Em tempos de problemas econômicos no Brasil, um dos maiores desafios do setor agrícola é encontrar formas de aumentar a produtividade sem incorporar novas áreas, sem prejudicar a natureza e sem aumentar o aquecimento global.
O agronegócio passa por muitas transformações e adequações. As chuvas têm sido regulares, o clima é propício e não existem problemas de energia solar no país. Possuímos uma extensão de terras agricultáveis que corresponde a 400 milhões de hectares.
Porém, acredita-se que a humanidade alcançou o seu limite seguro de crescimento.
Então, o que é preciso fazer para aumentar a produtividade, levando-se em consideração que a população não para de crescer? Como conciliar agricultura e proteção ambiental?
Em função disso, estima-se que a ciência é o ponto de equilíbrio neste sistema tênue, e seria uma ferramenta eficiente para utilizar o solo e a água da melhor maneira, sem danificar o ecossistema.
Antes de qualquer coisa, o primeiro passo é a conscientização, por parte de todos os envolvidos, que combater as mudanças de clima não se resume somente por transformações do padrão energético. É preciso praticar uma agricultura menos agressiva. Investir em pesquisa aumenta a produtividade, equilibra a produção e reduz o impacto ambiental.
Além disso, é eficaz para aumentar a produtividade agrícola:
– Tratamento do esgoto doméstico para irrigação plantações. Essa técnica precisa ser realizada com controle sanitário e em algumas culturas específicas. Isso aumenta a produtividade, economiza água e impede a contaminação dos rios. No Brasil ainda não há regulamentação para a implementação desta técnica.
– Incremento da agricultura de precisão e também da irrigação.
– Inserção de fósforo, potássio e enxofre com elementos nutricionais no início do plantio.
– Inserção de minhocas no solo. As minhocas não produzem nitrogênio; apenas ajudam a torná-lo mais disponível para as plantações.
-Controle de pragas com Mulching e Estufas, o que diminui a perda nas produções