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O Plásticos & Negócios trouxe o diretor da Tropical Estufas, Guga Rios, para um bate papo sobre o Cultivo Protegido no Brasil e como esse processo pode vir a ser a tecnologia do futuro quando o assunto é um plantio com mais qualidade e lucro para o produtor e frutos melhores durante todo o ano para o consumidor final.
O Cultivo Protegido engloba o cultivo de hortaliças, tomate, morango e outras culturas. Nesse processo, Guga explica que o produtor que almeja investir no ramo de estufas tem que entender que o modelo escolhido tem que ser ideal para determinada região, pois um produtor do Sul do país, certamente não usaria uma estufa semelhante a de um produtor do Nordeste, uma vez que o clima é diferente.
Falando em clima, Guga comenta junto ao engenheiro agrônomo da Negreira, Matheus Nitta, que a planta precisa de um ambiente benéfico para se desenvolver, sendo assim, a estufa é de grande benefício para o plantio, porém, embora as estufas sejam produtivas, Guga destaca que atualmente no país 90% da produção ainda é feita em campo aberto e apenas 10% é feita em cultivo protegido. O convidado do Plásticos & Negócios, complementa essa informação dizendo que: “O Cultivo Protegido ainda é um ponto de interrogação para muitos produtores”, e isso se deve pelo fato que toda inovação causa impacto, segundo o Guga. Ele ressalta também que o manejo das duas produções é distinto, o que faria os produtores adequarem a forma de produção do campo aberto para o cultivo protegido.
O custo x benefício também foi pautado como uma das principais resistências à mudança de um cultivo para o outro. Thiago Teixeira, diretor da empresa Lonas Negreira, questiona Guga em relação ao tempo em que um produtor teria um retorno, investindo no Cultivo Protegido. Guga prontamente responde que para o cultivo do tomate, por exemplo, o tempo estimado seria em dois anos, e para o hidropônico, o tempo seria de três anos.

Divulgação/Plásticos e Negócios
A manutenção de um modelo de estufa para o Cultivo Protegido também foi um dos assuntos e Guga garante que a durabilidade de uma estufa é de 45 anos e que a manutenção é feita no próprio plástico, que em alguns casos tem a durabilidade de três anos, o que não traria tantos gastos para o produtor em relação aos cuidados da estufa.
Falando em qualidade do produto final, ou seja, os alimentos do plantio, Guga Rios e Matheus Nitta apontaram que hoje em dia é prezado bem mais a qualidade de um produto do que a quantidade, o que chega a um consumidor final ou a uma gôndola de mercado ou hortifruti tem que estar com a aparência boa para que seja comprado.
Os apresentadores Matheus Nitta e Thiago Teixeira juntamente com o convidado e diretor da Tropical Estufas, Guga Rios, pautam outros assuntos de importância para a tecnologia do Cultivo Protegido no podcast do Plásticos & Negócios.
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